El presente artículo se ubica en la intersección de dos proyectos más amplios, uno sobre la filosofía política de Kant y otro sobre la relación entre el derecho privado y la justicia distributiva. Utiliza la idea del orden privado de Kant para explicar el lugar del derecho privado en lo que Rawls describe como la “división de la responsabilidad” entre la sociedad y el individuo. Explico por qué el derecho privado es una parte esencial de lo que, para Rawls, es (...) el tema fundamental de la justicia: la estructura coercitiva de la sociedad. Sostengo que el derecho privado no es más que un sistema de límites recíprocos a la libertad, siempre que esos límites sean generales en el sentido correcto. Además, sostengo que la mejor manera de pensar el énfasis de Rawls en la provisión pública de derechos y oportunidades adecuados es en términos paralelos: son condiciones esenciales para la posibilidad misma del cumplimiento de los derechos, porque son los prerrequisitos morales para una esfera pública compartida. (shrink)

Este artigo apresenta a proposta de abordar o problema da lacuna explicativa na filosofia da mente. De modo alternativo às abordagens tradicionais, analiso o significado da lacuna explicativa segundo o pragmatismo de James em consonância com a perspectiva da filosofia da linguagem comum de Ryle, Austin e Wittgenstein. Como estratégia de desenvolvimento da proposta do artigo, procuro mostrar que a lacuna explicativa resulta de uma má compreensão dos usos dos termos psicológicos. O resultado é uma obsessiva insistência em entificar o (...) significado de ‘mente’ e a crença de que alguns termos psicológicos significam um tipo de entidade existindo além dos nossos usos dos termos psicológicos. Tal crença assume a forma de uma compreensão da visão fundacionalista do mental. O que procuro mostrar finalmente, e também em consonância com as recentes perspectivas enativistas, é que o significado dos termos psicológicos nada tem a ver com a existência de entidades. A crença em tais entidades, como condição de significação dos termos psicológicos, revela um mito filosófico derivado da aceitação da lacuna explicativa. A proposta do artigo é a desmitificação filosófica da lacuna explicativa. (shrink)

Não só a filosofia mas também as belas artes propõem-se, no fundo,a solucionar o problema da existência. Pois em cada espírito que uma vez se entregou à pura contemplação objetiva do mundo, ativou-se, mesmo se inconsciente e oculto, um esforço para compreender a verdadeira essência das coisas, da vida, da existência.

Dados mostram que estamos todos mais ou menos ansiosos, mas os jovens são os que mais sofrem desse mal. Gostaria de propor aqui um conceito de ansiedade como medo do tempo. Medo de que as coisas não voltem a ser favoráveis, ou que elas jamais sejam favoráveis. Uma das maneiras mais óbvias de lidar com esse medo é precisamente a que dá origem a filosofias do tempo ou da história. Nesse sentido, gostaria de propor, ainda que provisoriamente, a ideia de (...) história como aventura. (shrink)

Se sabe relativamente poco acerca de las ideas de los maestros en formación sobre la naturaleza y el propósito de la enseñanza de la historia. Este artículo revisa la investigación sobre este tema y presenta un análisis de cómo el currículum nacional inglés ha conceptualizado los objetivos de la enseñanza de la historia desde el año 1991. Los datos derivados de una discusión en línea permiten explorar el pensamiento de 40 docentes de historia en prácticas y analizarlos cualitativamente para conocer (...) la variedad de ideas presentes en esta muestra. Los estudiantes tuvieron una amplia gama de puntos de vista sobre los objetivos y propósitos de la enseñanza de la historia y se identificaron las divergencias y convergencias entre el pensamiento de los estudiantes y el pensamiento de los políticos ingleses y de los líderes de opinión. Se concluye que quienes desarrollan los currículos deben prestar mucha más atención que en el pasado al pensamiento de los actuales y futuros profesores de historia, que son en último término los responsables del diseño de las propuestas curriculares. (shrink)

We show the relative consistency of ℵ1 satisfying a combinatorial property considered by David Fremlin (in the question DU from his list) in certain choiceless inner models. This is demonstrated by first proving the property is true for Ramsey cardinals. In contrast, we show that in ZFC, no cardinal of uncountable cofinality can satisfy a similar, stronger property. The questions considered by D. H. Fremlin are if families of finite subsets of ω1 satisfying a certain density condition necessarily contain all (...) finite subsets of an infinite subset of ω1, and specifically if this and a stronger property hold under MA + ¬CH. Towards this we show that if MA + ¬CH holds, then for every family ? of ℵ1 many infinite subsets of ω1, one can find a family ? of finite subsets of ω1 which is dense in Fremlins sense, and does not contain all finite subsets of any set in ?.We then pose some open problems related to the question. (shrink)

Em uma conferência de 1936, intitulada Hölderlin e a Essência da Poesia, o filósofo alemão Martin Heidegger comenta um escrito do poeta Friedrich Hölderlin, que caracteriza a linguagem como “o mais perigoso de todos os bens”. Na leitura de Heidegger, linguagem é, enquanto força de exposição do ser, também o principal perigo para o próprio ser. Isto porque, uma vez que o ser expõe-se por meio dos entes, ele jamais se deixa apreender enquanto tal, abrindo a possibilidade de se tomar (...) o ente pelo ser. Dessa forma, pertence à linguagem uma intrínseca ambiguidade: ao mesmo tempo em que é por meio dela que o ser se revela e expõe, é também por meio desse revelar que o ser se encobre – e ao manter-se encoberto, corre o risco de se deixar tomar pelo ente como vigência constante. Também em Ser e Tempo, obra de 1927, observa-se que Heidegger pensa a ambiguidade característica da linguagem, ao fazer derivar o enunciado demonstrativo da interpretação existencial. Nesse fenômeno, o ente se mostra não desde a essência, tal como é pensada pela tradição metafísica, mas como pura “manualidade”, isto é, uma possibilidade projetada no ser da existência, do Dasein. (shrink)

O marxismo tem recebido atestado de óbito de autores renomados. MAs o fim de uma ideologia oficial, simbolizada dramaticamente pela queda do muro de Berlim, esgotaria a capacidade dos textos de Marx para compreender aspectos decisivos da nossa contemporaneidade? Se O capital pretendeu criticar o processo de produção capitalista, continuando no plano teórico o movimento de contestação efetivado pelo proletariado, já não teria agora a dimensão clássica das grandes obras filosóficas do passado?Mas então, se esse texto se tornou clássico, conjunto (...) de idéias com as quais convivemos sem ter como aderir a elas por inteiro, é preciso iluminar os tópicos que ainda podem nos servir de ponto de partida. NÃo se trata de distinguir nele o vivo e o morto, mas de pensar seu núcleo mais vivo - precisamente, sua crítica da racionalidade com que o capital se apresenta. CErta herança marxista procura reler Marx do ponto de vista de sua posteridade, acentuando aquela traição que o reanima. (shrink)

Em uma conferência de 1936, intitulada Hölderlin e a Essência da Poesia , o filósofo alemão Martin Heidegger comenta um escrito do poeta Friedrich Hölderlin, que caracteriza a linguagem como “o mais perigoso de todos os bens”. Na leitura de Heidegger, linguagem é, enquanto força de exposição do ser, também o principal perigo para o próprio ser. Isto porque, uma vez que o ser expõe-se por meio dos entes, ele jamais se deixa apreender enquanto tal, abrindo a possibilidade de se (...) tomar o ente pelo ser. Dessa forma, pertence à linguagem uma intrínseca ambiguidade: ao mesmo tempo em que é por meio dela que o ser se revela e expõe , é também por meio desse revelar que o ser se encobre – e ao manter-se encoberto, corre o risco de se deixar tomar pelo ente como vigência constante. Também em Ser e Tempo , obra de 1927, observa-se que Heidegger pensa a ambiguidade característica da linguagem, ao fazer derivar o enunciado demonstrativo da interpretação existencial. Nesse fenômeno, o ente se mostra não desde a essência, tal como é pensada pela tradição metafísica, mas como pura “manualidade”, isto é, uma possibilidade projetada no ser da existência, do Dasein. (shrink)

Com sua noção de "tempo lógico", o método estrutural goldschmitiano é avesso à temporalidade e à história? O tempo lógico não seria, ao contrário, uma nova articulação dos "instantes" em que cada sistema verdadeiramente filosófico se põe em ligação com os demais? Se Goldschmidt retira os sistemas do tempo, não é para acusar o encapsulamento dogmático de cada um deles, como interpreta Porchat, mas para recolocá-los numa dimensão em que esses "átomos" podem ser articulados.

The Brahmaj?la Sutta includes a list of ‘views’ that are wrong in some sense. The present paper turns the focus away from the content of the views to ask in what sense they are problematic, by what criteria they are here found to be so, and, indeed, just what kinds of things the views are. The frameword in which the views are set suggests that what the Buddha finds problematic is not the content so much as the epistemological standpoint, or, (...) more properly, the mode-of-being of which the views are a part: it is the sama?a-br?ma?as who proclaim the views rather than the views per se that are wrong. (shrink)

Este livro não é propriamente uma monografia, mas um ajuste de contas. Desde os anos 60, J. A. Giannotti se preocupa com a possibilidade de uma dialética materialista. No seu último livro, Trabalho e reflexão, percebeu que a tentativa de uma "inversão" da dialética hegeliana conduzia a uma investigação lógica sobre esquemas operatórios capazes de ligar normas às condutas que as seguem. No fundo, tocava no conceito wittgensteiniano de jogo de linguagem não-verbal, sem tirar dele as conseqüências devidas. Impunha-se assim (...) uma reflexão mais penetrante sobre questões elementares da lógica. Esta Apresentação do mundo resulta dessa reflexão, de um esforço de dez anos e, se de novo tenta remar contra a maré, é porque nasce mais duma obsessão do que de um diálogo com seus contemporâneos. (shrink)

RESUMO A definição de arte desenvolvida por Arthur Danto pressupõe que algo é uma obra de arte por ser o correlato de uma interpretação, inscrita em uma rede de significações históricas, teóricas e sociais, que lhe atribui o estatuto de obra de arte. Trata-se de uma definição essencialista que, no entanto, não se funda em algo que é percebido no objeto, mas no objeto percebido como arte. Levando em consideração que o conceito de “interpretação” é um dos pontos cardinais (...) da definição de arte de Danto, aprofundo neste artigo uma investigação específica sobre o assunto. Argumento que o modo como o autor o desenvolve comporta uma ambiguidade, isto é, que há uma confusão entre dois sentidos de interpretação nos textos dantianos, e que seu papel fundamental na definição de arte é inseparável da contextualização histórico-social possibilitada pelo mundo da arte. ABSTRACT Arthur Danto’s definition of art claims that something is a work of art because it is the subject of an interpretation that is inscribed in a network of historical, theoretical and social meanings, which is responsible for assigning the status of artwork. It is an essentialist definition which however, is not based on something that is perceived in the object, but on the object being perceived as art. In this paper, I develop a specific investigation about the concept of “interpretation”, taking into account that it is one of the cardinal points in Danto’s definition of art. I argue that the author develops this subject in an ambiguous way, in other words, that there is confusion between two different meanings of interpretation in his texts, and that its fundamental role in the definition of art is inseparable from the historical and social contextualization guaranteed by the artworld. (shrink)

Este artigo objetiva apresentar as interpretações de Arthur Danto e Gianni Vattimo sobre a questão “fim da arte”, introduzida por Hegel em seus Cursos de Estética. Segundo Danto há, no presente, uma transformação radical nas condições de produção das artes. As definições da arte não podem mais se fundamentar na inspeção direta das obras, exigindo uma mudança na forma de se refletir sobre a arte. O “vazio” das definições de arte no momento em que “tudo é permitido” traz a (...) questão do “fim da arte”. Ora, para Danto, o “fim da arte” não significa o fim das produções artísticas na contemporaneidade, mas o fim das narrativas mestras. É um meio de se mostrar que as narrativas que definiram a arte tradicional chegaram a um fim e que a arte contemporânea não mais permite uma representação por narrativas. Vattimo, discorre, em consonância com Danto, acerca das transformações da arte e das insuficiências da Estética tradicional na contemporaneidade. Contudo, Vattimo destaca a incapacidade da Estética em compreender os mass media e suas possibilidades positivas. Para Vattimo, a reprodutibilidade técnica e a massificação são inconciliáveis com as definições tradicionais da Estética. Assim, a reflexão vattimiana busca apreender o sentido do estético na sociedade dos mass media, remetendo-se à questão do “fim da arte” em um sentido “pervertido” como generalização da esfera dos meios de comunicação. (shrink)

Arthura Kaufmanna filozofia prawa wyrasta przede wszystkim z neokantyzmu aksjologicznego reprezentowanego przez „późnego” Gustava Radbrucha, którego uważał on za najważniejszego ze swych nauczycieli, oraz z hermeneutyki filozoficznej Hansa-Georga Gadamera. W późniejszym okresie znaczący wpływ na Kaufmanna wywarł Charles S. Peirce, którego pracami posiłkował się opracowując problematykę analogii (wiążąc ją z opracowanym przez Pierca zagadnieniem abdukcji) oraz ontologii relacji. Niektóre wątki poglądów Kaufmanna nawiązują do egzystencjalizmu Karla Jaspersa oraz antropologii Karla Löwitha. Obecne są także inspiracje tomistyczne i arystotelesowskie. Jest to filozofia (...) prawa o charakterze maksymalistycznym. Kaufmann wpisuje się w sięgającą starożytności tradycję uprawiania filozofii, w której stawia się pytania o całość; filozofia pyta o to, co to jest "byt w ogóle", byt "w całości"; filozofia prawa stawia pytania o to, co to jest prawo "w całości", prawo "w ogóle" . Podejmuje wprost fundamentalne zagadnienia należące do zasadniczych dziedzin filozoficznych – epistemologiczne, ontologiczne, etyczne, nie stroniąc także od zagadnień z zakresu logiki. Uprawiana przez niego filozofia ma charakter systemowy, co sprawia, że jej zrozumienie zakłada ujęcie całości propozycji. Sam Kaufmann uważa, że systemy filozofii prawa należą już do historii, jednak ta uwaga jest o tyle jedynie trafna w odniesieniu do niego samego, że jego filozofia prawa – w zgodzie z jego deklaracjami – nie zmierza do „gotowych rozwiązań” konkretnych kwestii prawnych, ale zmierza do ukształtowania pewnego sposobu refleksji nad prawem. Jego koncepcja jest ważnym głosem w sporze klasycznego pozytywizmu z koncepcjami niepozytywistycznymi. Za prawo w pełnym tego słowa znaczeniu uznaje konkretne rozstrzygnięcie, co niewątpliwie łączy jego podejście z amerykańskim realizmem prawnym. Rekonstruowana przez Kaufmanna struktura procesu „urzeczywistniania” prawa, dokonywana w kontekście i na użytek kultury prawnej typu kodeksowego, kontynentalnego, uwyraźnia obecność elementów typowych dla kultury prawa precedensowego –wnioskowanie od przypadku do przypadku. Jednocześnie za istotny problem każdego porządku normatywnego uznaje uogólnienie. Jest to znamienny teoretyczny wyraz narastającej świadomości współwystępowania obok siebie zasadniczych elementów każdego z tych typów kultur prawnych. Kaufmann trafnie dostrzega, że w konkretnym rozstrzygnięciu są obecne elementy normatywne wykraczające poza to, co jest zawarte w aktach normatywnych. Podobnie jak Ronald Dworkin, Kaufmann wskazuje, że dokonujący rozstrzygnięcia, czy tego chce, czy nie, „stosuje” szereg elementów normatywnych spoza aktów normatywnych. Analizy prowadzą do wniosku, że propozycja Kaufmanna zawodzi, gdy przechodzi on do ontologicznych uogólnień, przede wszystkim przez brak uwzględnienia w swych podstawach takich punktów odniesienia, które są zewnętrzne wobec badanego procesu „urzeczywistniania” prawa. To, czym jest osoba, determinowane jest systemem prawnym i kulturą, w której prawo funkcjonuje. Przy takim ujęciu Kaufmann nie osiąga jednego z ważnych celów, do którego zmierzał, nie wskazuje kryteriów pozwalających stwierdzić, czy stopniowa – dokonywana zgodnie z odkrytymi przez hermeneutykę filozoficzną wymaganiami poprawnego rozumienia – zmiana normatywnego sensu systemu prawnego zmierza ku „ustawowemu bezprawiu”, czy też nie. (shrink)

En este trabajo se pretende abordar la historia del arte según Arthur Danto, partiremos de la distinción entre los tres distintos periodos históricos que postula, el primero de ellos lo ubicaré bajo el nombre del Periodo Prehistórico del arte, el segundo como el Periodo Histórico y finalmente el periodo Posthistórico. Cada uno será explicado de manera tal que no exista ambigüedad entre ellos, todo esto con la finalidad de esclarecer aún más la concepción que tiene Danto sobre la historia (...) del arte y poder abordar en el tercer capítulo lo que nos atañe con respecto a su tesis sobre el fin del arte. Se podrá realizar un contraste entre lo propuesto por Shinner frente Danto y resaltar la pertinencia del segundo autor partiendo del periodo Posthistórico como el que define lo acontecido en el arte contemporáneo y el fin del arte. Shinner es capaz de tejer históricamente lo que acontece con el concepto arte y sus problemáticas hasta su configuración moderna de bellas artes, después, continúa relatando sin añadir la problemática con respecto a las producciones del siglo XIX y XX, sólo nos dice que cambian las producciones, más no que el concepto lo hace con ellas. Por lo tanto, se ve la necesidad de explicar el cambio en el concepto, recurriendo a la crítica de Danto y la propuesta de un nuevo concepto capaz de incluir en su definición todo lo es una obra de arte y lo que esté en posibilidad de ser una. Lo que está en posibilidad habita en el reino prehistórico y posthistórico del arte. (shrink)

Resumen: Una de las problemáticas más recurrente y también más importante para el mundo del arte del siglo XX, tanto el filosófico como el de los artistas, fue la salida de la belleza como el único relato legitimador de un objeto del que se pretendía el estatus de arte. En tal sentido, la reflexión que Arthur Coleman Danto, filósofo del arte norteamericano, ha hecho carrera como una de las posturas teóricas para enfrentarse al arte después de la belleza y, (...) además, para sustentar la necesidad de una definición del mismo a pesar de la entropía propia del siglo XX, que implicó el advenimiento del arte como producción humana determinada tanto por la belleza como por la fealdad, el asco, la industria y un largo etcétera.: One of the problems not only more recurrent but also more important to the world of art of the 20th century, both the philosophical and the artists, was the departure of beauty as the only legitimizing account of an object which is intended to the status of art. In this sense, the reflection that Arthur Coleman Danto, philosopher of American art, it has made a career as one of the theoretical positions to confront the art after the beauty and, in addition, to support the need for a definition of the same despite the entropy of the 20th century, which meant the advent of art as a human production already determined not only for beauty but for the ugliness, the repugnance, the industry and a long etcetera. (shrink)

La filosofía, atendiendo a cierto afán esencialista, se ha visto abocada, a lo largo de su historia, a la conceptualización o definición de términos tan complejos como el arte. Una de las teorías más aceptadas y fundamentadas en relación a esta tarea es aquella que define las obras de arte como formas de expresión. En estos últimos siglos, la expresión se ha consolidado como un concepto estrechamente vinculado a la actividad artística. La llegada de la filosofía analítica y su énfasis (...) en el ámbito lingüístico fomentó el interés por definir el fenómeno expresivo como medio de representación de la realidad. En este contexto, autores como Nelson Goodman y Arthur Danto, concibieron, en sus respectivos pensamientos, a la expresión como proceso de simbolización artístico. Ambos autores, que conjugaron en su obra la metodología analítica y la preocupación estética, contribuyeron a la legitimación de la teoría expresivista. A través de la interrelación de sus teorías se observa cómo Goodman sentó unas bases que serían recogidas y ampliadas posteriormente por Danto, para así conformar uno de los idearios más influyentes y representativos del arte contemporáneo. (shrink)

Neste artigo examinamos a concepção filosófica do suicídio em Schopenhauer. Mostramos que a razão fundamental pela qual Schopenhauer rejeita o suicídio está intimamente ligada ao fundamento da sua metafísica. Explicamos suas diferenças face às rejeições tradicionais do suicídio, visto que Schopenhauer considera o suicídio um erro mas não um crime, e quais são os casos nos quais o suicídio pode ser aceito.

Neste trabalho, investigo a possibilidade de compatibilidade entre o pessimismo filosófico e a compreensão da morte como um mal para quem morre. Por pessimismo filosófico, compreendo a doutrina filosófica que mantém como tese fundamental que a não-existência é preferível à existência, de modo que o pessimismo é tomado como a filosofia de que a vida não vale a pena ser vivida. Por mal da morte, me refiro à compreensão da morte como um dano para o indivíduo que morre, cujo pressuposto (...) em diferentes abordagens contemporâneas é o de que a morte só é um mal no caso de continuar existindo ser preferível a deixar de existir. Desse modo, o problema discutido é a aparente incompatibilidade entre a tese de que a não-existência é preferível à existência e a tese de que continuar existindo é preferível a deixar de existir. Busco demonstrar que essa (in)compatibilidade depende do modo como fundamentamos o pessimismo filosófico. Para tanto, examino dois argumentos para o pessimismo filosófico e suas implicações para o mal da morte: o argumento a priori de Arthur Schopenhauer e o argumento da assimetria de David Benatar. Concluo que o primeiro desses argumentos nos leva para a conclusão de que a morte não é um mal, mas que o segundo argumento compatibiliza o pessimismo filosófico e a compreensão da morte como um mal para quem morre. (shrink)

O presente texto traz uma breve abordagem sobre a morte e a questão da indestrutibilidade do Ser a partir de uma análise da obra O mundo como Vontade e Representação, do filósofo Arthur Schopenhauer (1788-1860) e outros textos de apoio. Schopenhauer aborda a morte como natural, intrinsicamente ligada a vida, e que a mesma não é um mal para o homem e nem representa perigo para a espécie humana, por isso, não deveríamos temê-la, mas encará-la com serenidade, visto que (...) a morte não é o fim absoluto, mas apenas o retorno do indivíduo para a natureza. O filósofo pontua que o Ser é indestrutível e que, após a morte, permanecerá presente por meio da vontade nos seres que continuam vivos. O que se perde com a morte é apenas a individualidade; a matéria, jamais a essência do Ser. Cada Ser que morre, nasce um novo em uma matéria diferente, porém com a mesma essência do que se fora, por isso o Ser em si, e por essência, não morre por ser indestrutível. Desta forma, o homem não pode viver sem pensar na morte, sendo necessário refletir sobre a finitude para viver o presente, sendo que é apenas no presente que a vontade se manifesta. Resumo: O presente texto traz uma breve abordagem sobre a morte e a questão da indestrutibilidade do Ser a partir de uma análise da obra O mundo como Vontade e Representação, do filósofo Arthur Schopenhauer (1788-1860) e outros textos de apoio. Schopenhauer aborda a morte como natural, intrinsicamente ligada a vida, e que a mesma não é um mal para o homem e nem representa perigo para a espécie humana, por isso, não deveríamos temê-la, mas encará-la com serenidade, visto que a morte não é o fim absoluto, mas apenas o retorno do indivíduo para a natureza. O filósofo pontua que o Ser é indestrutível e que, após a morte, permanecerá presente por meio da vontade nos seres que continuam vivos. O que se perde com a morte é apenas a individualidade; a matéria, jamais a essência do Ser. Cada Ser que morre, nasce um novo em uma matéria diferente, porém com a mesma essência do que se fora, por isso o Ser em si, e por essência, não morre por ser indestrutível. Desta forma, o homem não pode viver sem pensar na morte, sendo necessário refletir sobre a finitude para viver o presente, sendo que é apenas no presente que a vontade se manifesta. (shrink)

nesta comunicação, pretende-se expor a dicotomia da objetivação da Vontade para a Vida, Der Wille zum Leben, em Schopenhauer como elemento metafísico, ou seja, o impulso que move tudo para a vida e anseia pela preservação da mesma, mas que, contudo, não traz em si nada que garanta a felicidade ou o bem-estar e chega ao ponto de fazer com que a atual geração sofra para que uma nova surja, pois a vontade não reconhece a si própria fora do corpo (...) que essa habita. (shrink)

Se fundamentan las razones por las cuales debe asumirse una actitud crítica ante la filosofía del arte de Arthur C. Danto, tomando algunas de sus tesis y al mismo tiempo rechazando críticamente otras. Para ello se muestra la unilateralidad con que el filósofo norteamericano aborda las relaciones del arte con su contexto histórico. En particular se valora críticamente la tesis sobre el fin del arte.

Nós nos propomos analisar e interpretar em que sentido a descrição de Philonenko de que Schopenhauer desenvolveu uma “fenomenologia da vida ética” pode ser lida sem grandes problemas, se nos detivermos à sua fundamentação empírica da moral, exposta em Sobre o Fundamento da Moral. Caso a estendamos à metafísica dos costumes do filósofo, como fez Philonenko, essa expressão já será inadequada pelo fato da última não ter por objeto nenhum fenômeno, mas o que se “esconde por trás deles, a coisa (...) em si mesma”. Esse esclarecimento também nos ajudará a evidenciar que Schopenhauer inovou cientificamente, na moral, ao reconduzir as ações humanas a três motivos fundamentais: o bem-estar próprio, alheio e o mal-estar alheio ; e ao explicar a possibilidade da segunda motivação como oriunda do sentimento da compaixão. (shrink)

L’opera del giovane scrittore, poeta, critico d’arte e filosofo americano Michael Angelo Tata si presenta, fin dall’inizio, come un testo ambizioso. Come sottolinea l’autore stesso, l’obiettivo del libro è di andare oltre le tesi del filosofo Arthur C. Danto riguardanti Andy Warhol e la sua arte(p. 1). Ironia della sorte, l’autore di Beyond Brillo Box viene chiamato in causa in uno scritto che potrebbe benissimo intitolarsi Beyond Arthur Danto. Ma nello specifico quali aspetti della teoria de...

Resumo: Arthur Schopenhauer ficou conhecido como o pensador do “pessimismo filosófico”. Tratase de uma doutrina que, em linhas gerais, apresenta uma determinada interpretação acerca do valor do mundo, mas que, em seu sentido ainda mais básico, questiona a possibilidade de atribuição de valor ao todo da existência: há “justificação” para a existência? A partir da resposta a essa pergunta, o filósofo alemão desenvolve sua “metafísica da vontade” e, como seu desdobramento, sua teoria da “redenção”, ou soteriologia. Entretanto, o “filósofo (...) do pessimismo” também afirma, em sua obra, que há uma “ordenação moral de mundo” e um “significado moral da existência”, o que parece ir na direção oposta ao “pessimismo”. O presente artigo analisa o significado das noções de ordenação moral de mundo e justificação da existência no pensamento de Schopenhauer, a fim de demonstrar em que medida significado moral da existência e pessimismo filosófico se relacionam no pensamento do autor.: Arthur Schopenhauer is known as the thinker of “philosophical pessimism”. It means, in general lines, the doctrine that presents a certain worldview, but in its more basic sense, it questions the possibility of giving a meaning to the whole of existence: is there “justification” for the existence? By answering this question the German philosopher develops his “metaphysics of the will” and, as its unfolding, his theory of “redemption”, or soteriology. However, the “philosopher of pessimism” also asserts in his work that there is a “moral ordinance of world” and a “moral meaning of existence”, which seems to go on the opposite direction of what is claimed by the “pessimism”. The present paper analyses the sense of the notions of moral ordinance of world and justification of existence in Schopenhauer’s thought, in order to demonstrate how far moral meaning of life and philosophical pessimismo interact in his thought. (shrink)

In recent decades it has become increasingly clear that a substantial amount of cognitive work goes on independent of consciousness. The research has been carried out largely under two rubrics, implicit learning and implicit memory. The former has been concerned primarily with the acquisition of knowledge independent of awareness and the latter with the manner in which memories not readily available to conscious recall or recognition play a role in behavior; collectively these operations comprise the essential functions of the cognitive (...) unconscious. This paper reviews the recent history of work on these issues, identifies some of the problems confronting researchers, and introduces a theoretical framework based on principles of evolutionary biology within which to view them. The argument is that the cognitive unconscious, despite its apparent sophistication, is of considerable evolutionary antiquity and antedates conscious cognitive systems by a considerable amount of time. Various entailments of this evolutionary perspective are explored including such issues as phylogeny and ontogeny of implicit processes, the robustness of the implicit functions as displayed by the capacity to resist disruptions from psychological and neurological disorders, the relationship between implicit cognition and intelligence, and individual differences in implicit cognitive abilities. (shrink)

El desarrollo de las artes visuales durante el siglo XX desdibujó la frontera entre aquellos objetos y artefactos que llamamos obras de arte, y aquéllos que no son merecedores de ese título. Arthur Danto ha propuesto una teoría estética a la luz de la cual sería posible volver a definir los límites del arte. En este ensayo examino dos de los aspectos más problemáticos de la teoría: la importancia excesiva que Danto le otorga al concepto de mímesis y su (...) concepción teleológica de la historia del arte. Si atenuamos el papel de estos dos elementos, la teoría pierde gran parte de su poder explicativo. En las últimas dos secciones del ensayo arguyo que el mundo del arte al que Danto atribuye un papel central en el problema de la demarcación debe él mismo ser considerado un subproducto de las condiciones que determinan la naturaleza del arte en general. (shrink)

Los actuales procesos de estetización del mundo de la vida y de transformación de objetos cotidianos en obras de arte tienden a ser interpretados teóricamente como una difuminación de las fronteras entre arte y vida. Cualquier cosa puede ser arte -afirma Arthur C. Danto, uno de los más reconocidos filósofos del arte de la actualidad-, pero ¿lo puede ser en realidad? Este ensayo se cuestiona esa afirmación basado en los límites axiológicos de la misma.

Recently, philosophers have tried to develop a version of truthmaker theory which ties the truthmaking relation closely to the notion of fundamentality. In fact, some of these truthmaker-fundamentalists, as I call them, assume that the notion of fundamentality is intelligible in part by citing, as central examples of fundamentals, truthmakers, which they understand necessarily as constituents of fundamental reality. The aim of this paper is first to bring some order and clarity to this discussion, sketching how far TF is compatible (...) with orthodox truthmaking, and then critically to evaluate the limits of TF. It will be argued that truthmaker theory cannot directly help with articulating the nature of fundamental reality and that T-REL does not necessarily relate truths with anything more fundamental, unless what is fundamental is what the truthbearers in question are about. I shall argue that TF faces a rather thorny dilemma and some general problems. I shall present two exhaustive types of fundamentalism on which a version of TF can be based: deflationary and inflationary. It will be argued that each version of TF runs into significant troubles accounting for all truth, specifically ordinary truths and metaphysical truths about the relations between ordinary facts and fundamental facts. I shall not attempt to solve these problems, but rather, at the end, diagnose the issues with TF as lying in the difficulties with reconciling the manifest image with the scientific and metaphysical images of reality. (shrink)

Combining techniques of the first author and Shelah with ideas of Magidor, we show how to get a model in which, for fixed but arbitrary finite n, the first n strongly compact cardinals κ 1 ,..., κ n are so that κ i for i = 1,..., n is both the i th measurable cardinal and κ + i supercompact. This generalizes an unpublished theorem of Magidor and answers a question of Apter and Shelah.